Como um sonho
Que não se relembra mais,
Esse teu beijo
Eclipsou-me permanentemente...
Por um momento senti a paixão
Bem dentro de mim;
Logo a seguir, o vazio evidente
De um desgosto (quase) sem fim...
Olho o céu e vejo-o pálido.
Gela-me o corpo, o calor.
E a minima demosntração
De carinho ou compaixão
Retalha-me a alma.
Assim, sem tirar nem pôr...
Não quero sonhar.
Nem tão pouco acordar.
Não quero sentir;
Não quero ver.
Nem sequer ouvir.
Ou entender...
Quero ser como o vento
E nunca sentir arrependimento...
Quero fugir de aqui
E nao encontrar o "ali"...